terça-feira, 15 de setembro de 2009

Toda Intacta com a paciencia nada elevada.

Tenho percebido que ando bem sem paciência, desencanada e até chata comigo mesma por isso. Sempre fui muito dedicada a tudo que fiz, e sabemos que dedicação requer tempo e principalmente paciência. Nunca foi o meu problema. Mas, ultimamente ela tem me preseguido com frequência, talvez a pesada rotina do tempo sem tempo, de querer estar apenas deitada na cama olhando pro teto, e pensando no nada, o vago da memoria que por ora nos implora e aflora. É otimo quando por inteiro estamos num lugar, quando seu pensamento não corre e nem ultrapassa os limites e as barreiras do seu corpo. Eu fico bem reflexiva e temendo não deixar desmoronar todas essas angustias, palpitações e ansiedade pro fim. Tenho que aprender a controlar toda essa instigação, o não fazer por fazer ou nem fazer. Saber que o melhor é vanglória do nosso melhor e de mais ninguem. Tô numa corrida contra o meu descaso e contra o tempo, que estão repugnando e acobertando minhas falhas conscientes. Sempre fui aquela pessoa que acredita que o tempo somos nós quem fazemos. Mas, não sei bem o por que ultimamente essa tese não tem surtido tanto efeito pra mim. Às vezes eu quero fazer tudo ao mesmo tempo, pra compensar o perdido. Eu quero voltar a ter a mesma concepção e coragem de antes. Não me abater por nada e nem ninguém. Não deixar que o tempo ou falta dele me domine. Acho que o sistema me corrompeu. Que fique bem claro, que eu não estou falando de valores e opinões, porque isso não mudará jamais. Falo da corrida no qual somos propostos e submetidos a viver, conviver e nos adapatar. E é assim que tem que ser. Vou continuar aqui caminhando por todos os lados, lutando contra esses disparates humanos e tão meus. Porque o que me move é a certeza da incerteza do amanhã. E por esperar enfim o fim de toda alusão estulta.

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