domingo, 27 de setembro de 2009

Verdadeira Hipocrisia..

Existem várias coisas que me irritam profundamente, mas a maior delas pra mim é a falta de RESPEITO, nós acabamos por tolerar muitas outras coisas, porque se não mudam-se o rumo para nós, infelizmente é assim. Ultimamente, aliás ultimamente não, eu acho que sempre, eu nunca consegui aceitar isso, eu sempre discordo quando eu sei que se está errado, ou não gosto. Vou em frente, e exponho a minha opinião. Ah, a injustiça isso me agonia, todos aqueles medíocres, hipócritas e que são desumanos não só com os outros, mas consigo mesmo, são intoleráveis à mim. Eu não sei sorrir por nada, se nao me convem, nao consigo sorrir e ficar tudo bem. Algumas pessoas preferem se calar, e deixar o conformismo reinar. Acredita-se que se vive mais fácil, conquista-se mais, e ainda se mantêm um ciclo de oportunidades mesmo que de interesses. E dá pra alguem viver de mentira, pra mim não. Muitos me acham louca por enfretar aqueles que nao concordo, diz que eu estou me autodistruindo, eu prefiro acreditar, alias é o que há, eu cresço e me sinto cada dia mais segura e mais convicta das minhas atitudes. Eu só vou lutar e relutar enquanto eu estiver com argumentos e firmeza para confrontar. Não sou arrogante, sou apenas justa comigo mesma.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Orgulho em ser Orgulhosa..

Entre todos os aspectos mais fortes e visíveis da minha personalidade, esse é o que mais causa impacto. Ainda não sei se positivo ou negativo, ou até mesmo ambos. É dificil encontrarmos pessoas com essa característica tão aguçada, normalmente temos aquelas mais simplistas e disposta a tudo pelo outro. E quando encontramos alguém assim tão firme nas decisões como nós, nos vemos numa batalha interior. Eu digo isso em todos os aspectos sejam eles em quaisquer relacionamento de amizade, amoroso, familiar, profissional, há sempre uma limitação indecisa e imprecisa. Não é facil deixarmos nosso orgulho de lado, ir atras, demonstrar e compensar todo apego. Sentimos a necessidade de nos mostrar fortes a todo momento. Tanto a palavra orgulho quanto a orgulhosa fazem total sentido pra mim, e são o inicio, o meio e o fim das minhas ações e decisões. Em se tratando do orgulho, eu adoro quando alguém dúvida do que sou capaz, isso me fortalece, me impulsiona a ser ainda mais perfeccionista nos meus afezeres, e chegar no final e dizer 'como é mesmo querida(o)'. Talvez se não existem essas pessoas acho que nao teriam motivos para que fossemos além dos nossos limites, seria tudo muito normal, chato. Eu não digo que faço tal coisa pra provar nada pra ninguem, e não o faço. De certa forma isso me satisfaz e por consequencia ainda consigo exibi-lo com primor e classe à eles. Sempre fui assim muito segura das minhas decisões. Em ser orgulhosa, em não deixar que o coração fale mais que a razão, eu posso ser total coração e sou. Mas, não contra meus princípios de honra e justiça. Quando se tem os dois, não há o que possa nos derreter e nem deter. Estou chegando ao fim dessa atividade, e é um alivio poder voltar a ter os meus dias só pros que eu amo. Não espere que eu faça mais do que isso, esse é o meu melhor.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O FIM do fim.

Nós tememos tantas coisas, que até mesmo nem acreditamos temer. Deixamos de fazer o agora, com medo do depois. E me diz quem consegue viver de verdade, com todas essas limitações. A verdade machuca, mas é a melhor maneira e saída pra tudo. Quem vive na mentira, vive de mentira, e ilude seu proprio ser. Em meio a tantas conversas eu pude ver, que cada vez mais estou no caminho certo. Não por me sentir a pessoa mais centrada do mundo, mas porque tudo o que eu falo surte efeito em mim, e aos outros por ser tão verdadeiro. Outra coisa não conseguimos aceitar os acontecimentos como eles exatamente são, criamos saídas pra acreditar que não somos culpados, ou porque simplesmente era pra ser assim, preferimos culpar alguém e nos isolarmos da realidade. Isso nunca vai mudar, acaba sendo nosso porto-seguro. Li vários poemas na vida, mais ultimamente um único tem me feito pensar muito é O MORCEGO de Augusto dos Anjos, ele fala isso tudo, nós corremos de nossas decisões, fingimos e fugimos de estar presente na causa dos fatos, mas eles os nossos pensamentos estão conosco em cada detalhe de nossas ações. Tudo é parece tão trágico, quando não queremos, não concordamos. Mesmo sabendo que tudo acaba um dia. E se renova. Dizemos que jamais será como antes, que não há como preencher o vazio. Esse vazio se torna o momento mais importante de nossa erguida. A partir dele nós refletimos e revemos todos os nossos valores, e vemos o que realmente nos é essencial e crucial. Erguer a cabeça e enfrentar os fatos de frente é o que nos faz humano, deixar que toda emoção seja exposta, mesmo pra alguns pareça banal. Entre todos os medos que temos, o quemais tememos é o FIM do fim. Temos apenas a incerteza da certeza da morte, o pior é quando ela é em vida.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Extremista ao extremo.

Eu sou do tipo ou é TUDO ou NADA. Nunca fui no sentindo da massa. Ser contra-fluxo é o que me intensifica, não para que alguem fale..'nossa ela é revoltada'. Não essas coisas simplesmente não me fazem sentido algum, não me acrescentam, e pra que então. Se eu gosto, eu amo agora se não, ignoro. Ignorar é umas das piores ações que um Ser Humano pode fazer, e mesmo sabendo disso eu a prefiro do que fingir e ser hipócrita comigo mesma. Eu sei respeitar as diferenças de opinões, portanto respeite as minhas. Até é válido, imagina todo mundo do mesmo lado, sem contestar, sem ter argumentos sobre isso ou aquilo. O Mundo seria tolo. É claro que existem assuntos e percepções que só diz respeito a quem possa interessar,e aqueles de fora que querer palpitar, acho melhor de suas vidas cuidarem. Eu cheguei a pensar por um certo tempo o quão isso me afetaria, ser intolerável. Pensei se não seria melhor tolerar alguns aspectos, pessoas, lugares. Mas, cheguei a conclusão, eu não me sinto bem fazendo o que não me agrada, e não o consigo fazer. Ainda bem, sabe cada dia que passa eu mais me impressiono com a minha força e vontade em ser exatamente como eu quero. Quando to bem estou mega feliz, quando não total down. Eu não me envergonho de ser assim tão radical. Eu não consigo esconder meus sentimentos, eles estão bem aqui nos meus olhos. Aliás conversar olhando nos olhos é uma das atitudes mais importantes e sinceras pra mim. Todo esse extremismo está ligado diretamente ao meu viver por inteiro. Me cansa e me irrita toda essa imparcialidade. Ter pessoas que preferem ser mais um, só pra se sentir de todos. Repugno esse tipo de ação, pra mim isso é falta de personalidade, ou medo de se encarar perante aos outros. Sou sincera. Eu não estou nem um pouco interessada em saber se o que eu faço está ou não está nesses padrões ridiculos e patéticos, que nos dizem que somos submetidos. É por isso que sou Tudo e o Nada!Sou por inteiro, intensa e melodramática. Na verdade eu só sou justa com meu sentimento e comigo mais nada.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Toda Intacta com a paciencia nada elevada.

Tenho percebido que ando bem sem paciência, desencanada e até chata comigo mesma por isso. Sempre fui muito dedicada a tudo que fiz, e sabemos que dedicação requer tempo e principalmente paciência. Nunca foi o meu problema. Mas, ultimamente ela tem me preseguido com frequência, talvez a pesada rotina do tempo sem tempo, de querer estar apenas deitada na cama olhando pro teto, e pensando no nada, o vago da memoria que por ora nos implora e aflora. É otimo quando por inteiro estamos num lugar, quando seu pensamento não corre e nem ultrapassa os limites e as barreiras do seu corpo. Eu fico bem reflexiva e temendo não deixar desmoronar todas essas angustias, palpitações e ansiedade pro fim. Tenho que aprender a controlar toda essa instigação, o não fazer por fazer ou nem fazer. Saber que o melhor é vanglória do nosso melhor e de mais ninguem. Tô numa corrida contra o meu descaso e contra o tempo, que estão repugnando e acobertando minhas falhas conscientes. Sempre fui aquela pessoa que acredita que o tempo somos nós quem fazemos. Mas, não sei bem o por que ultimamente essa tese não tem surtido tanto efeito pra mim. Às vezes eu quero fazer tudo ao mesmo tempo, pra compensar o perdido. Eu quero voltar a ter a mesma concepção e coragem de antes. Não me abater por nada e nem ninguém. Não deixar que o tempo ou falta dele me domine. Acho que o sistema me corrompeu. Que fique bem claro, que eu não estou falando de valores e opinões, porque isso não mudará jamais. Falo da corrida no qual somos propostos e submetidos a viver, conviver e nos adapatar. E é assim que tem que ser. Vou continuar aqui caminhando por todos os lados, lutando contra esses disparates humanos e tão meus. Porque o que me move é a certeza da incerteza do amanhã. E por esperar enfim o fim de toda alusão estulta.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Só sei que NÃO é assim.

Ultimamente tenho prestado mais atenção nos acontecimentos ao meu redor, não que eu antes os deixassem passar, mas acredito que os detalhes estão mais visíveis. A gente passa a compreender um pouco sobre isso ou aquilo, e então evolui. Por esses dias ouvi inteiro o novo CD do MUSE- THE RESISTANCE, por mais que admiramos uma banda, fica um receio natural sobre o novo, de certa forma temos medo desse novo. Eu tentei pra mim mesma descrever a sensação de escutar cada canção, e cheguei a conclusão que é indescritivel, inenarrável. Certa vez, em uma dessas conversas de botequim me falaram que a gente sente exatamente e rigorosamente o que o artista está transmitindo, e de fato isso acaba acontecendo, mas não é só isso, nos podemos ter várias interpretações sobre um tema, que talvez não seja a mesma que quem escreveu, mas possui a mesma relevância. Essa empatia nesse universo está aberta há reciprocidade até mesmo dos diferentes que se encontram num ponto comum. O que me encantou nesse CD não foi apenas a dimensão e a proporção das letras que significam pra mim 90% da musica. Os elementos que de tão diferentes pareciam se entrosar há muito tempo, completar uns aos outros, e que fez esse CD incrível. Eu sempre tive a visão de que sou mutável, ainda bem. Não consigo me ver sempre no mesmo ponto. Existem aspectos que não mudamos, apenas crescemos e amadurecemos, eu digo as mudanças bruscas de sentindo. Todo esse constante e o mesmo, me causa medo, angustia e receio. Já escrevi isso há muito tempo. E se não for pra que eu mergulhe, me orgulhe e me sinta bem fazendo, eu não faço e pronto. Não me venha com questões mercadológicas, comercias que eu preciso fazer isso ou aquilo e que isso é o que há. Não é. Eu não sei todas as coisas, e nem o digo que sei, mas uma coisa eu garanto pra qualquer um eu nunca irei parar de querer aprender, de conhecer. Com certeza o Mundo tenta nos manipular e dizer o que é certo e errado, o que se deve ou não, como se deve fazer. Eu simplesmente olho, leio e o que for relevante e condizente a mim, eu absorvo. O que não for eu deixo aos mais fracos e sem opinião, que por preguiça e medo de se impor, prefere o mais fácil ser mais um seguidor.

domingo, 6 de setembro de 2009

Isso mesmo.

Às vezes eu fico tão ansiosa pra escrever com tantas idéias e pensamentos, que eles insistem em não querer sair. Esses dias foram tão intensos, eu vi um mês em um dia. Estive pensando em todos os livros que já li, acredito que não tenha lembrado de todos, mas eu percebi que alguns deles chegaram à mim naturalmente, eu não me esforçei para tê-los. Incrivelmente todos fizeram sentindo no momento no qual os li e depois também. Eu tenho a necessidade de ler novamente vários deles, para que eu possa me fortalecer e renovar aqueles valores perdidos na correria diária. Como se a base das minhas ações estivessem em cada pagina lida. Conversei por horas com amigos e conclui que felizmente ou infelizmente não mudo minha visao, o que eu acredito fielmente é aquilo e pronto. Eu sei que não é facil me entender, de lidar, mas não se preocupe nem eu me entendo às vezes. Como o passar dos anos, eu mudei e muito, é natural. As mudanças são necessárias e válidas. A mesmice cansa e causa medo. Eu me vejo muito mais seletiva agora. De fato, eu conheço muita gente, mas entrego à poucos meu afeto, meu carinho. Não tenho mais paciencia em responder a todos, com a mesma intensidade. Por isso resolvi responder apenas aqueles que eu vejo que possam me acrescentar algo. Chega de futilidade, de ser mais um na minha lista. Com certeza eu prefiro ter poucos que pra mim significam muito, do que ter muitos que não significam nada.