sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O FIM do fim.

Nós tememos tantas coisas, que até mesmo nem acreditamos temer. Deixamos de fazer o agora, com medo do depois. E me diz quem consegue viver de verdade, com todas essas limitações. A verdade machuca, mas é a melhor maneira e saída pra tudo. Quem vive na mentira, vive de mentira, e ilude seu proprio ser. Em meio a tantas conversas eu pude ver, que cada vez mais estou no caminho certo. Não por me sentir a pessoa mais centrada do mundo, mas porque tudo o que eu falo surte efeito em mim, e aos outros por ser tão verdadeiro. Outra coisa não conseguimos aceitar os acontecimentos como eles exatamente são, criamos saídas pra acreditar que não somos culpados, ou porque simplesmente era pra ser assim, preferimos culpar alguém e nos isolarmos da realidade. Isso nunca vai mudar, acaba sendo nosso porto-seguro. Li vários poemas na vida, mais ultimamente um único tem me feito pensar muito é O MORCEGO de Augusto dos Anjos, ele fala isso tudo, nós corremos de nossas decisões, fingimos e fugimos de estar presente na causa dos fatos, mas eles os nossos pensamentos estão conosco em cada detalhe de nossas ações. Tudo é parece tão trágico, quando não queremos, não concordamos. Mesmo sabendo que tudo acaba um dia. E se renova. Dizemos que jamais será como antes, que não há como preencher o vazio. Esse vazio se torna o momento mais importante de nossa erguida. A partir dele nós refletimos e revemos todos os nossos valores, e vemos o que realmente nos é essencial e crucial. Erguer a cabeça e enfrentar os fatos de frente é o que nos faz humano, deixar que toda emoção seja exposta, mesmo pra alguns pareça banal. Entre todos os medos que temos, o quemais tememos é o FIM do fim. Temos apenas a incerteza da certeza da morte, o pior é quando ela é em vida.

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