quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Um pouco é muito..

Descrever em poucas palavras meu momento: exaustivamente cansada, com os olhos vermelhos, a alma amarga, o sono bem forte e a insônia que não pára, o corpo pede a cama, mas a cama não repara. Eu sentada aqui tão viva, e aos poucos desmoronada. É melhor eu ir embora, quem se importa com as lágrimas.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Sobre as relevâncias da vida..

Eu tive que me conter, respirar fundo. Mas, mesmo assim não foi o bastante. O impulso é um dos nossos males, causam situações irreversíveis, nesse caso tomamos atitudes pela razão e não pelo coração, infelizmente. Quem é capaz de controlar a raiva? a decepção? Não é facil, nunca é. Pensar que por instantes tudo pode ser perdido, que os instantes são o limite do nosso futuro. Quem tem a audácia de perceber, e se entregar?Quem? E mesmo assim se arriscar. Toda uma interpretação e dedução errada pode acabar com um sonho real. A real sensação de estar bem entre as decisões da vida, e decifra-las, devora-las, como quem ansia o infinito. O mundo parece por segundos não existir. E desmorona. Escorrem as palavras pelos olhos, e tenta contê-las em um silencio intacto.Triste, hostil, sereno e sincero. Como se o tempo parasse, e nós tentando correr. Sem saber pra onde, apenas querer ser. Refugiar em si, todas as emoções e angustias que o coração mantém, passar a limpo como flutuar nas palavras a sua leveza. Senti que por alguns instantes perdi meu chão, mas meu coração aqui batia me dizendo que não. Como se a vida nos pudesse deixar de existir, e encontrar a calma para seguir. Sem esquecer que o outro também tem coração.

domingo, 8 de novembro de 2009

Dia da Noite..

Eu sou muita da noite, me encantam as estrelas, a lua, é tudo muito lindo. Gosto porque me parecem intensos. As pessoas costumam associar a preferência pelo dia/noite, a personalidade, temperamento, e características de um indivíduo. Não faz diferença alguma a mim. Mas, se forem verdadeiras as especulações de quem gosta da noite, ae vão as minhas. Gosto do inverno, adoro a chuva, dormir ouvindo o barulho dela é tudo, sou fechada, reservada e bem-humorada. Não sei até que ponto ser brincalhona nos é conveniente, normalmente nunca acreditam quando digo algo, mas quando olham nos meus olhos enquanto falo, tudo muda. É natural. Sou clara e direta com as coisas. Às vezes meio cética, meio agnóstica, mas passa. Meio desligada, desencanada. Não suporto falácias. O que importa é ser honesto consigo mesmo antes de tudo. Descrevo meu coração em palavras e ações, com os olhos. Sou agitada, amo tudo o que faço. Eu sou tudo aquilo que vivi, aprendi, que errei, acertei e tentei.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

E conselho existe mesmo?

Quando estamos em uma situação que não queremos ou não conseguimos prosseguir, pensamos em inúmeras saídas e ,as vezes, até pedimos a uma terceira pessoa qual decisão devemos tomar. É claro que essa terceira pessoa, é quem confiamos, ou pelo menos admiramos sua personalidade e sinceridade. Mas, eu insisto em questionar se realmente os conselhos existem. Nós queremos ouvir exatamente o que queremos fazer, é uma forma de auto-afirmação, uma segurança, sabe. A visão do outro é totalmente superficial, não tem como sentir, com viver, como ser um daqueles de fato. E todas as ideias são relevância das situações vividas por seu ser durante sua vida. Mas, se isso de alguma forma irá ajudar o outro, então que sejamos abertos a outras opiniões e não severos e atonitos a sua objeção. Algumas vezes, cheguei a dar conselhos, não sei bem se foram conselhos, era o que pensava e sentia sobre algo, é uma visão de fora do que se foi vivido. Quem irá dizer se algo do que disse valeu a pena, se serviu serão essas pessoas que receberam. Não sei se acredito nesses livros de auto-ajuda, assim como quando assistimos um filme baseado num livro, a sensação é a mesma, não foi o que pensamos. È claro é a visão do autor perante aquele tema. E na vida é assim o único protagonista somos nós, os outros são figurantes, não deixam de ser importantes, mas não podem se sobressair sobre nós.

Nem tão a vontade assim..

Nossa, complicado quanto mais os dias passam, mais eu sinto os efeitos do fim. A gente pensa que fica tudo mais facil, tudo mais simples, e não é nada disso que acontece. Com todos os nossos afazeres não há como se empenhar unica e exclusivamente a uma situação. O tempo de fato não tem sido meu aliado nos ultimos meses. Paralelo as obrigações, temos um vida lá fora que queremos viver intensamente, em cada minuto que temos. Eu tento conciliar tudo, ou pelo menos todas que são significantes a mim. Dar atenção, me dedicar por inteiro é o que eu mais quero. Os meus rabiscos, que normalmente viram músicas estão jogados por ae, em cada parte do meu quarto, a minha vida está ali e isso é o reflexo da correria que estou vivendo. Preciso me policiar para não falar mais do que deveria, toda essa transparencia tem um preço. Eu não consigo me conter quando não me agrada, quando eu percebo que os outros utilizam seus poderios com arrogância. Ninguém é obrigado a gostar de ninguem, mas o mínimo que se deve haver é respeito. Com toda essa turbulência acontecendo, só me resta enfrentá-la e ser exatamente o que eu sempre fui, leal a mim mesma.