quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Ainda bem..

Ainda bem que tudo passa, mesmo que parte desse tudo fica. É o tempo que tem que ser. Tenho saudade dos tempos de escola, da outra banda, dos amigos das antigas, de só fazer. Eu quero agitação, a correria, a adrenalina e o risco. Tento falar de forma subentendida, tenho que falar de forma subentendida às vezes. Todo mundo fala muito e na verdade não diz nada. Realmente o que valem são as ações. E hoje ela nem valeu. Tenho demonstrado e sem retorno. Podem me chamar de louca, mas que acabe logo as férias. Já me renovei e quero todas aquelas inigualáveis situações. Eu vejo aqui o meu refugio, meu porto seguro. Preciso absurdamente escrever, necessidade de gritar em palavras.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Penso..

Tenho me tornado menos àvida e mais cautelosa. Os dias, as pessoas e a vida estão me tornando assim. Você não deixa de sentir dor, mas acostuma..Não é o que se quer. Sem ser conformista, passo a entender, ou melhor tento. Estão espalhados pelo quarto, toda uma vida até aqui. Afronto todas as angustias no papel. De todas formas possíveis. Sinto-me sem ter o que dizer, mas quero falar muito. Estranho. O esboço aqui de dentro é simples e está bem a frente. E só é possível sentir quando se abre o coração, mas por inteiro, sem receio. Nada de se frear pelo que já passou. Ando pensativa demais e isso nem é tão bom assim.E é por isso que essa escuridão do meu quarto se torna tão aconchegante.

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O silêncio entre nós fala muita coisa ..

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Como?

É fácil pedir para que acreditem, sem acreditar..

domingo, 7 de fevereiro de 2010

É..

Saudade.. dói, mas é totalmente necessária. Esperar e ter. Já basta!

Grande, imenso e incrivel..

Ficar fora de casa, de todas as mesmices e costumes é no minimo diferente. Outros rostos, outros gostos, outros tudo. O mesmo só é o sentimento. Pude confirmar o que da outra vez já estava claro. O fazer por amor, amor a arte, amor a vida, amor a liberdade de expressao, liberdade de nós mesmos. E viva quem é capaz de ser livre de si, para sí.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O muito é pouco, e o pouco é nada!

Quanto mais a gente faz, menos se é reconhecido. Por que tem que ser assim? Todo mundo costuma reparar quando há menos de nós. E o algo a mais nunca é valido. Tem-se o poder de inverter os papéis de vilão para vítima facilmente. E pronto. Como ficar sem ar, o coração acelerar, já passou. Estou me acostumando, passando a controlar, a minimizar, a tentar entender, sem concordar, só pra acabar. Cansei.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Sentir a escrita..

Eu tenho a necessidade de escrever tudo o que eu sinto, penso. Parece que se não o faço, não vale. Pra tudo há uma explicação, mesmo que seja no olhar, em um gesto, palavras ou escrito. Nada se torna tão subentendido quanto o amor. Que não é palpável, é imensurável, que só se sente e basta. A gente pode perder, em querer ganhar e almejar ter. É natural. Não se controlam as emoções, e a razão dificilmente aceitamos sem pestanejar. Eu sei que não é facil, nem ter que ser. De todas as angustias que temos, a maioria delas são alicerciadas pelos nossos próprios medos, e em querer destruir algo inexistente. E é fato o trecho do livro de Nietzsche"..aquele que luta com monstros deve acautelar-se para nao se tornar também um monstro..". É saber entender, sem julgar. É confrontar, sem se tornar arrogante. É ser sabio, sem falar.

Ufa!

Nossa, nem me lembro quando foi a ultima vez que pensei em querer ficar sem ter responsabilidades com horários, tarefas rotineiras. A falta do tempo nem me fazia pensar em tê-lo. Pude enfim, ficar livre comigo mesma. Foram necessários 12 meses de corrida contra o tempo, contra o vento, contra mim, contra um monte de coisa e a favor também. Foram necessários mais do mais. O muito pra mim era pouco. Desgastantes, proveitosos e intensos os meus dias foram todos assim. Agora eu posso organizar meus escritos, meus livros, meus discos, minha vida. Tenho outras prioridades, outros anseios. Estou na fase do 'agora vai'. Acertando e errando. E tem que ser assim. Mesmo achando que posso melhorar. Tudo novo de novo.