domingo, 30 de agosto de 2009
Sempre Sensível
Eu tive a impressão e a sensação de ter vivido tudo em um unico dia. Acordada de madruga, com aquela insonia que às vezes incomoda, com ideias na cabeça, e papel e caneta na mão, lá se vem mais uma escrita. Com ela posso deixar simplesmente um texto, transcrever um poema, ou muitas vezes a tornar uma música. Eu sei que parece besteira, mas pra mim faz muito sentido, cada linha. Li tantas coisas, ouvi tantos discos, que impreterivelmente elas escorrem e soam diretas e claras. Durante o dia todas as ações pareciam únicas, e de fato elas são. Cheguei a temer aquela ambição do todo, a intensidade do modo, a leveza do tempo. Às vezes, eu penso, como pode uma pessoa ser tão chorona, meus olhos ficam marejados por quaisquer ações que sejam verdadeiras, com aquele setimento puro e lindo, não consigo conter as lágrimas, e nem o faço. Posso ler aqueles livros com histórias surrealistas de tão verdadeiras, uma imagem, uma música, melodia, ou uma simples palavra, isso não significa eu ser ou não ser aquilo, significa que eu tenho coração. Costumo escrever tanto, que me perco em meio há tantas palavras, cantar acaba sendo uma consequencia. Hoje eu cantei, e cantei com o coração, não terminei, tentei, e o pranto me tomou. É tão belo se expressar, ver e sentir no outro aquilo que você também está sentindo. Eu sou assim total melodramatica, cada um que rotule como queira, eu apenas digo: tenho um coração que pulsa, conforme meus sentimentos. Posso ser sutil e sensível, mas também posso ser áspera.
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